quinta-feira, 20 de junho de 2013

Duro de Matar – Um bom dia para morrer

A saga “Duro de Matar” não para! Pode ser qualquer argumento que tenha alguma sugestão para ação que o incansável John McClane está pronto para fazer estrago. Assim como a frenesi do protagonista, esta quinta parte da série é tão agitada que quase se tornou um filme ruim.

MacLaine volta a incomodar vilões após saber da prisão de seu filho na Rússia. Quando ele vai àquele país para ver o julgamento do rapaz, uma organização criminosa explode o tribunal atrás de outro réu que também seria julgado naquele dia. O que McClane não esperava é que seu pimpolho é um membro da CIA e está em uma missão de fuga que envolve o tal réu.

‘Para proteger o filho, McClane se junta a ele e volta à ação’, este é o argumento que justifica o surgimento de mais um “Duro de Matar”. Se a produção não tivesse ligação com a série, a premissa não seria tão chula. O filme poderia muito bem ser independente da saga, tipo 'pare, senão papai atira', mas o elo com o clássico personagem fez o roteiro deixar a desejar ao apresentar uma trama rasa e com situações pouco desenvolvidas.

O que faz o longa não ser uma bomba são as boas cenas de ação. Parte deste mérito é do diretor John Moore que tem se mostrado eficiente ao comandar tais sequências. O bom humor, o visual estilizado, câmeras lentas e destruição realista sustentam o ritmo incansável, mantêm a atenção do espectador e, inclusive, amenizam os exageros, os inúmeros furos e os erros de continuísmo. As gafes não incomodam tanto, pelo contrário, divertem!

Assim como os outros longas, não se deve levar nada a sério, principalmente a estória que até tem uma atmosfera de ação interessante, mas uma caricata relação paterna repleta de clichês.

Duro de Matar – Um bom dia para morrer (A Good Day to Die Hard)
EUA, 2013 - 104 minutos
Ação
Direção: John Moore
Roteiro: Skip Woods
Elenco: Bruce Willis, Jai Courtney, Yuliya Snigir, Sebastian Koch, Cole Hauser, Mary Elizabeth Winstead
Cotação: * * *

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